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terça-feira, 9 de abril de 2013

Aos vinte e dois anos de vida...

... E aos vinte e dois anos de vida eu me deparo com inúmeras responsabilidades que jamais me passaram pela imaginação de quando eu era uma criança a subir em árvores. 
A gente nasce, sente frio, dali a alguns meses temos que aprender a andar, se desenvolver, comer por conta própria. Depois vamos para escola e temos que carregar o peso de uma mochila cheia de livros nas costas, e naquele momento, pensamos que aquela mochila é a coisa mais pesada que podemos suportar, mas daí a gente cresce, morre de medo de andar de bicicleta, de andar sozinho de noite na rua. Começa a etapa de PROVAS: Prova de matemática, prova de português, prova de sentimentos - um turbilhão deles - prova de vestibular, prova de carteira de habilitação. Temos sempre que provarmos alguma coisa para a alguém - seja mãe, pai, namorado, esposa, família, sociedade: Provarmos que estudamos, trabalhamos, amamos, compramos no "mercado capitalista", que fizemos nossa parte como cidadão de bons princípios, reivindicamos o direito de termos direito, que temos  a obrigação de chegarmos em casa e pensarmos no almoço de amanhã, na lista do mercado do final do mês, dos livros da faculdade que temos que ler, estamos sempre provando, correndo, vivendo sob testes psicológicos, de moral, conduta. 
No meio de tudo, temos que conviver com a falta de dinheiro, a falta de acesso, a falta de amor, a falta de saúde, a falta de tempo.
Aí temos a obrigação de estamparmos um lindo sorriso no rosto numa manhã de segunda-feira e ir trabalhar como se nada estivesse acontecendo.

Da hora a vida :) 

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