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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Calmaria

Outubro se foi...
Novembro custou a passar e
Dezembro já está quase terminando...
Depois das tempestades se fez aconchego essa tal de calmaria
Essa tal de calmaria, da qual eu sempre esqueço...
Esqueço que ela vem
Demora 
Mas 
Sempre
Vem!

by @brunak_d 


terça-feira, 8 de outubro de 2013

Colecionando marcas

Colecionando marcas
Encerrando ciclos
Selecionando "amizades" pelo grau de decepção
Naquele mês, tudo se desfez. 
Como um disco riscado, que nunca mais tocará a mesma canção.
Assim iniciou o meu Outubro
Colecionando marcas

(Pausa para reflexão)

1º round:

- Como é que eu ainda me surpreendo com as pessoas?
- Cansei de me decepcionar! Que merda!
(Passando um filme, contabilizando cada rostinho/amizade que me decepcionei)
Sabe, por isso que as pessoas ficam assim: Calejadas.
Sinal que um dia elas aprenderam
Tomara que meu dia chegue logo!

2º round:

Depois de tudo o que aconteceu...
- Tu sabe o quanto eu estava feliz contigo essa noite?
Tu tem noção de como eu estava f-e-l-i-z?

(Silêncio) 

Naquele mês, tudo se desfez. 
Como um disco riscado, que nunca mais tocará a mesma canção
Assim iniciou o meu Outubro
Colecionando marcas
Destruindo tudo

by @brunak_d


domingo, 8 de setembro de 2013

Unilateral

“Me dei, me dei, mudei.
E você, o quê? Fiz tudo, te dei o meu mundo. E você o quê? Joguei, lutei, arrisquei, amei! Gostei, um amor maior: impossível. E você o quê? Ultrapassei meu íntimo. Fechei meus olhos, os olhos da alma. Decidi ignorar meus padrões. Ocultei minhas raivas, algumas vezes não deu, disfarcei meus ciúmes, amaciei minhas mágoas. Sua voz me tranquilizara, teu sexo me domava. Fiz como pude e como não pude. Do seu jeito fui levando, algumas vezes amor próprio me faltou, mas eu só queria seu amor. Por inúmeras vezes te amava mais do que o tudo. E pergunto: E você? O quê? Armei sua lona, fiz seu circo , pintei seu mundo. Usei suas cores, anulei as minhas. Aceitei suas verdades intactas, anulei as minhas. E você amor? O quê? O quê você fez? Despedacei meu ego, levantei nossa bandeira. Me julguei egoísta, fui contra a seu favor. Chorei, chorei, chorei até faltar vazio em mim. Fui no fundo, no profundo do meu âmago. Pra merecer teus carinhos, teus gemidos, tua língua, teu prazer, teu sorriso, tua atenção, teu apreço. Pra me sentir mulher, me fiz criança. Fiz pirraça, cena, novela. Decorei um texto pra nada dar errado. Abri a mente, fiz preces, fantasiei um mundo. Amei teu corpo, teu jeito, teu cheiro, tua sombra, abri meu peito acreditei na gente. Desconfiei muito, mas confiei demais. E você amor? O quê? Ouviu minha canção? Abriu o peito? Cortou seus cabelos? Trocou de canal? Falou “aquela” frase? Fez planos pra mim? Escolheu um filme pra nós dois? Foi minha companhia para todos os momentos? Foi a um show? Usou “aquela” blusa? Amou-me de verdade? Pensou em mim? No que construímos? No que alcançamos? Tudo um dia tem fim. Tudo na vida tem volta. Tranqüilo você pode ficar, riscos de amar sem ser amado, você não há de correr não. Amor de verdade você não sabe diferenciar. Dizer que vou ser feliz agora? Quem sabe? Dizer que você vai se dar bem? Tomara! Aprendizados são pra vida toda, mas amor unilateral na vida da gente uma só vez é suficiente.”

— Tati Bernardi



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Benditos

“Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem. Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à soci...edade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto? A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa. Ser feliz por nada talvez seja isso." (Martha Medeiros)


sábado, 20 de julho de 2013

Andarilha

Sabe quando uma peça do quebra-cabeça não encaixa? Pois é.... Essa peça sou eu!
Não encaixo! E não é, nenhuma novidade...Nunca me encaixei, porque agora pensei que iria me encaixar?
Meu lugar é lugar nenhum....
Talvez nas páginas em branco de um livro, talvez no abismo, talvez no beijo nunca roubado...No talvez quem sabe?
Não tenho um lugar para chamar de casa!
Nunca tive...

by @brunak_d



quarta-feira, 22 de maio de 2013

No final de tudo

Depois de tantos erros e acertos, você percebe que no final das contas... Você está completamente sozinho no mundo!


terça-feira, 9 de abril de 2013

Aos vinte e dois anos de vida...

... E aos vinte e dois anos de vida eu me deparo com inúmeras responsabilidades que jamais me passaram pela imaginação de quando eu era uma criança a subir em árvores. 
A gente nasce, sente frio, dali a alguns meses temos que aprender a andar, se desenvolver, comer por conta própria. Depois vamos para escola e temos que carregar o peso de uma mochila cheia de livros nas costas, e naquele momento, pensamos que aquela mochila é a coisa mais pesada que podemos suportar, mas daí a gente cresce, morre de medo de andar de bicicleta, de andar sozinho de noite na rua. Começa a etapa de PROVAS: Prova de matemática, prova de português, prova de sentimentos - um turbilhão deles - prova de vestibular, prova de carteira de habilitação. Temos sempre que provarmos alguma coisa para a alguém - seja mãe, pai, namorado, esposa, família, sociedade: Provarmos que estudamos, trabalhamos, amamos, compramos no "mercado capitalista", que fizemos nossa parte como cidadão de bons princípios, reivindicamos o direito de termos direito, que temos  a obrigação de chegarmos em casa e pensarmos no almoço de amanhã, na lista do mercado do final do mês, dos livros da faculdade que temos que ler, estamos sempre provando, correndo, vivendo sob testes psicológicos, de moral, conduta. 
No meio de tudo, temos que conviver com a falta de dinheiro, a falta de acesso, a falta de amor, a falta de saúde, a falta de tempo.
Aí temos a obrigação de estamparmos um lindo sorriso no rosto numa manhã de segunda-feira e ir trabalhar como se nada estivesse acontecendo.

Da hora a vida :) 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dias assim!

Sabe quando a gente escreve várias linhas e apaga, escreve e apaga, por várias e várias vezes?
Pois é, tento descrever nesse momento de como meu dia foi simples e feliz ao teu lado.
Que dias "assim", com essa paz, com esse estado de espírito tão free e natural, se repitam.
Isso é a minha concepção de vida e de felicidade!


by @brunak_d




sexta-feira, 22 de março de 2013

Coragem...


O jogo

"(...) O jogo se resume em encontrar alegria, seja lá no que for."

(Eleanor H. Porter)


domingo, 17 de março de 2013

E poeta meu caro...



“E poeta meu caro, eu nunca fui.
Gosto de brincar com palavras,
De rimar entre dores e amores,
E escrever o que o coração não diz,
Gosto de canções sem fim,
De rimas desgastadas e pobres,
Mas de fato, sinceras."



(Autor desconhecido)


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Transbordava ~

“Eu tentei. Juro que tentei. Me entreguei de todas as formas existentes, me doei. Fiz as mais longas juras e promessas, imaginava cenas e criava fatos. Dentro de mim transbordava você. E o problema era que, dentro de ti, faltava eu.”

(Pedro Pinheiro) 



Sobre a vida...

Em duas palavras eu posso resumir tudo que aprendi sobre a vida: 
Ela continua...


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O que nos faz decidir a ficar com alguém

O que nos leva a querer passar a vida inteira com alguém é um mistério.
 Você pode fazer a lista infindável do que mais gosta de sua companhia e do que menos gosta, mas nenhuma vai incluir a chave do relacionamento.
 É um gesto, uma atitude, uma frase, algo que o toca em particular, que fecha com aquilo que procurava inocentemente desde pequeno.
 Meu amigo Felipe se apaixonou pelo jeito que a Fernanda colava o brinco quebrado com bonder, mas ele não desconfia até hoje que foi isso.
Casou com ela depois de vê-la consertando a minúscula joia debaixo do abajur.
 Ele briga, discute, discorda da esposa, porém jamais vai se separar. Essa cena despertou uma necessidade incurável da presença dela.
 É o motivo do apego irascível. Existiu um quebranto, uma hipnose afetiva, talvez ele tenha se projetado no brinco (ela tentará me salvar quando me quebrar), talvez tenha se enamorado das suas concentradas mordidas de lábios.
 O que posso garantir é que Felipe ficou alucinado de ternura: naquele momento decidiu que ela era a mulher de sua vida. Em seu sangue, gravou o rosto da jovem empenhada em salvar o brinco. Com o piscar das pálpebras, tirou a fotografia fundadora do seu amor, um sudário que preservará seu sentimento toda manhã.
 Ele mal sabe que o real motivo de sua emoção está no plastimodelismo da infância. É bem capaz de nunca descobrir. Quando enfrentou catapora aos 10 anos, Felipe suportava sua solidão montando aviões. Grudava as pequenas peças de plástico com cuidado para não borrar a cola e estragar o encaixe. O brinco tornou-se mais um de seus aeroplanos.
 Já vi gente que se uniu pelo modo de dobrar o guardanapo, pelo modo de morder uma fruta, pelo modo de gritar de susto, pelo modo de amarrar os cadarços.
 Uma observação mínima acorda o inconsciente para sempre.
 Quanto maior o amor, mais insignificante a origem.
 Aceitaremos o cotidiano a dois sem determinar o porquê. Nossa decisão está baseada apenas na intuição. Um movimento nos ofereceu segurança para seguir em frente e aceitar o relacionamento.
 Minha namorada tampouco supõe o começo de sua paixão por mim.
 Inacreditavelmente, ela me ama pela forma em que tiro a camiseta. Com ambas as mãos, pelas costas, agarrando o tecido pela gola.
 Ela acha o gesto protetor, viril, maiúsculo.
 As mulheres se despem pela frente, de baixo para cima, levantando a blusa devagar e ritmado.
 Como a maior parte dos homens, sou abrupto. Puxo a camiseta com força, livro-me dela, como um animal arrancando a pele.
 Chega a ser cômico. E eu pensava que havia conquistado sua afeição com poemas.


(Fabrício Carpinejar)

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